Wednesday, September 20, 2006

GÊNERO

"...não quero que a minha mãe arrume um namorado, pois ela tem de viver pra mim até que eu me case..." (Tahaíza 14 anos)

O relacionamento familiar está subjulgado a vários fatores, aos Gêneros por exemplo, estas pessoas estão sofrendo a cada dia, aonde os pais separados podem se casar, e as mães não, pois até mesmo os filhos o querem assim, que experiência podemos tirar disso para as nossas crianças, que vão crescendo neste meio cheio de maxismo, aonde a mulher não tem direitos, aonde os filhos são estuprados pela negligência da siociedade, e violentados dia após dia pela ignorância, pela falta de conhecimento, pela falta de informação, pela falta de dignidade!!!

Thursday, September 14, 2006

FAMÍLIA

"...o namoro é o início da família..."
frase dita por uma moradora de favela no butantã

Cada um tem a sua, cada qual diferente, mas todas iguais no fundo... no íntimo... no dia a dia!
A comunidade ainda não existe... a maioria corre por si e pelos seus, sem se dar conta de que a comunidade dos seus problemas e a té mesmo de soluções são para todos, e que a cada dia necessitamos mais uns dos outros, de nos reunirmos, de nos posicionarmos juntos para uma melhoria comum!
Aonde está o laser? E a alimentação? Cadê a educação?

Como vemos e vivemos todas estas coisas???
A comunicação se torna a cada dia mais importante para o nosso crescimento, profissional, pessoal, e comunitário!

A família se inicia no namoro, e vai muito além do interior de uma casa, do sangue, ou de afeto, chega até mesmo ao bem estar, ao laser, à informação, cultura, diálogo, família é tudo isso junto, moradia, saúde, família é vida!!!

Wednesday, September 06, 2006

NA NOITE... NA RUA
Ruas de terra, vielas, bares, o sereno, o frio, o lodop, a lama, o ácaro, a ferrugem, o desgaste, a cárie, o piolho, a cegueira... a lepra da ignorância, da polícia, dos bandidos, doe amigos, dos inimigos, dos vizinhos, dos parentes...
A fome... a sede, de vingança, de carinho, de esperança, de trabalho!!!
A violência, do frio, do calor, das pessoas, do amor, do ódio, da inserteza, do desemprego, da discriminação, do medo, da dúvida, do descaso, da política, do mundo...
A alegria... das crianças, das senhoras, dos senhores, dos meninos, das meninas, dos jovens, das noites, dos bares, dos sons, das ruas, dos cachorros, dos pipas, das brincadeiras, dos bebês, de beber, de afogar, de iver, de sonhar...
Sonho bom... de crescer, de aprender, desvendar, de viver...melhor... de vencer, de cantar, de jogar, de marcar, de ajudar, de conquistar!!!
Periferia... ah... minha gente... sofrida nos dias, sudável na mente... só que mora lá sabe como é... a dor de ser maria ou josé... aonde se é igual na questão, como vou defender o pão?
Aonde homem e mulher é gente pobre, aonde quem sorri é gente nobre, aonde o leão morre de medo, aonde o dia começa mais cedo, aonde a noite nunca termina, aonde a esperança rumina!!!
(CorvoPoeta)

Thursday, June 08, 2006

"O que aconteceu ontem no Congresso não foi um ato reivindicatório, até porque não apresentaram pauta. O que nós vimos ontem não foi uma cena de democracia, foi uma cena de vandalismo. Foi uma cena de pessoas que perderam o limite da responsabilidade no trato da coisa pública", acrescentou.
Presidente Lula 07.06.06

O nosso presidente Lula falando sobre a invasão no congresso nesta terça feira. Hoje em reunião com algumas famílias do programa Ação Família - SP, o tema da reunião sócio-educativa era a saúde, mas em meio a um longo e proveitoso papo, surgiu de uma das pessoas (moradora de uma favela) a seguinte frase: “...o brasileiro é fraco, ele tem medo... temo que fazê como fizeram em Brasília... arrancar aqueles safado da cadeira... o povo tinha que se reuni e ir lá... daqui uns dias vai ser aqui... “ Analisando as falas do Presidente e da moradora da favela, vemos que estamos falando da mesma coisa com enfoques diferentes, daí podemos observar o quanto mudou o nosso presidente, ele fala que “foi uma sena de pessoas que perderam o limite da responsabilidade no trato da coisa pública” realmente, o discurso do povo não foge em nada disso, perderam o limite, pois a coisa pública tem sido tratada de maneira irresponsável pelo nosso governo e pelos políticos em geral, isso pode-se ver no descaso com a população sem terra, sem teto, sem saúde, sem educação, sem comida, sem respeito, sem segurança, sem emprego, sem cidadania e finalmente sem estômago! A frase do nosso presidente poderia ser usada por ele em outra ocasião a nosso favor, mas hoje a sua frase é usada do lado oposto, apenas trocando duas palavras então seria: “Foi uma cena de pessoas que perderam o limite com irresponsabilidade no trato da coisa pública".

Tuesday, June 06, 2006

LABERINTO

"os rato num são rato, parece jacaré, porque quando chove e alaga o barraco, nóis quase se afoga e eles sai nadando"
"us rato sobe pelos fio, até no 6º andar tem rato"

(depoimento de moradoras da favela e do cingapura "urbanização das favelas")

As madeiras foram trocadas por paredes, o chão de terra trocado por alvenaria, as janela enfim existem, os ratos e baratas foram herdados, os escadões foram trocados pelas escadarias enormes 1 andares, os becos e vielas trocados pelos enormes corredores que simulam os de um presídio qualquer, a iluminação da rua substituída pela penumbra, o abandono pelo descaso!
Hoje milhares de paulistas moram em aglomerados de prédios "populares" aonde continua existindo a droga, a violência, os ratos, as baratas, a prostituição e a fome!
As crianças continuam sem ter aonde brincar, sem ter laser, os jovens continuam tendo como distração as drogas, ou então como trabalho mesmo... as mulheres continuam sendo arrimo de família, e o homem a cada dia mais dispensável, principalmente com o envelhecimento.
Antigamente o mal da humanidade podia ser descrito como a incredulidade dos homens,, hoje se dá pela credulidade, pois todos tentam se apegar a alguma coisa para sobreviver, e infelizmente a maioria se apega a políticos, aproveitadores da politicgem e serviços de transferência de renda!

Thursday, June 01, 2006

MULHER DE AÇO
"as muié num podi nem ficá doente, se ficá o barraco cai"
(frase dita por uma senhora moradora da favela)

Essa é a realidade da nossa quebrada, a mulher sustentando a família, dando duro dia a dia, no tanque, no sol, no chão, no farol... os filhos em casa ou na da visinha, sem creche, sem laser, na rua, na viela ou na linha... linha de pipa, linha do crime, linha de pobre ou de tiro...
sem brinquedo, sem brincadeira, sem dormir, ontem a polícia invadiu aqui e ali... o som dos tiros tiraram o sono, o silêncio trás de volta o abandono, do governo das autoridades, do pai aonde está ??? quem é ??? Não tem diálogo, não tem conversa, nem amizade, não tem pressa... pra crescer, pra trabalhar, quem quer viver e sonhar.
E a mãe na batalha... 12, 13, 14 ... não importa, elas começam cedo, eles não tão nem aí, são elas quem seguram o B.O.

Monday, May 29, 2006

Como diz na canção do Rappin Hood, Rapper muito cohecido e respeitadoem aqui SP, o povo da periferia batalha muito, sempre em busca do melhor, algo que dê mais ânimo, é uma esperança sem rumo, mesmo que sem planos concretos, ainda assim há uma esperança, seja na aposta do bixo, na loteria, na mega sena, ou no amor, que é po motivo pelo qual todos acabamos sonhando e sonhando com dias melhores, há as disputas políticas, aquele que prometeu e não cumpriu, aqueles que não podem, mas ajudam, a escada do dia a dia, aonde subimos degarau por degrau de mãos daqdas, com a fome, aonde as doenças correm atrás e as traças urbanas corrompem os nossos filhos e apolícia extermina o nosso futuro... ben vindos à periferia... a nossa bravagente, criativa, viváz, solidária e feliz!!!
Rappin Hood - Suburbano
Madruga, que Deus Abençoe a minha quebrada
Todo dia a 5 da manhã começa tudo de novo
Todo dia às 5 da manhã desperta meu povo
Suburbano, suburbano, suburbano
Suburbano, suburbano, suburbano
Acorda meu amigo, pois já chegou a hora
A hora da batalha, simbora
E da a caminhada até a estação
Com trem lotado e a marmita na mão
Olha o ambulante vendendo seus produtos
Paga 2 leva 3 e não se fala mais no assunto
Desce daí moleque vc vai de machucar
Surfista de trem ofice-boy vai trabalhar
Jah que ilumine o seu dia a dia
Pois Jah ilumine o povo da periferia

Todo dia a 5 da manhã começa tudo de novo
Todo dia às 5 da manhã desperta meu povo
Suburbano, suburbano, suburbano
Suburbano, suburbano, suburbano
5 da manhã tudo começa é um novo dia
Deus que ilumine a periferia
Gente saindo pro trabalho nóia indo dormir
Noite e dia contrastes se liga aí
A garotada acordando pra ir para a escola
E vai saindo pra treinar o mano que joga bola
Percebo que a preta velha vai fazer café
E hoje ela canta Gil, anda com fé
E é na fé que eu vou, é hora de levantar
Mais uma jornada, vai nego trabalhar
Correr atrás do prejuízo pra sobreviver
Nessa terra que o pobre já perdeu
Eu vou até a padaria buscar pão e o leite
Fico sabendo que à noite morreu um caguete
Episódio ruim, é infelizmente
Mas quem mandou caguetar, problema dele
Na banca de jornal vejo as novas do dia
O dólar que subiu, o pai que matou a filha
No boteco a conversa sobre futebol
E a eterna briga se foi pênalti ou não
Penso um número pra apostar no jogo do bicho
Quem sabe levo uma sorte e levanto um níquel
Fico sabendo que a polícia já ta pela área
Coletando informações sobre a noite passada
Mas se perguntar pra mim, digo não sei de nada
Eu sou sossegado, sou da rapaziada
Eu nada vi, eu nada sei, eu nada falo, aí
Pra esses tipos de conversa eu me calo, eu vou
Eu vou contar o que acontece ce na minha quebrada
Se liga na parada
Vou contar o que acontece na minha quebrada
Zona sul de São Paulo essa é minha área
Eu vou contar o que acontece ce na minha quebrada
Se liga na parada
Vou contar o que acontece na minha quebrada
A zona sul é assim
Ouviram do Ipiranga é o que diz a história
Em minhas rimas, meu livro de memória
De um lado o asfalto, do outro o chão de terra
Conheço os bairro, conheço a favela
Eu to ligado o que acontece por lá
Vacilou já era então ratatá
To sossegado passo reto fujo do perigo
A minha cara é ir para casa, o melhor abrigo
To sem dinheiro mas batalho com honestidade
Educação e consciência minha malandragem
Pedindo a Deus pra iluminar a minha caminhada
Olhando pelas minas, pela rapaziada
Minha quebrada, minha casa nunca esquecerei
Ali é meu lugar, ali me sinto bem
O lugar onde eu sempre serei só mais um mano
Rappin Hood é o suburbado aí
Eu sou sossegado, sou da rapaziada
Eu nada vi, eu nada sei, eu nada falo, aí
Pra esses tipos de conversa eu me calo, eu vou
Eu vou contar o que acontece ce na minha quebrada
Se liga na parada
Vou contar o que acontece na minha quebrada
Zona sul de São Paulo essa é minha área
Eu vou contar o que acontece ce na minha quebrada
Se liga na parada
Vou contar o que acontece na minha quebrada
A zona sul é assim aqui estou em casa
É, minha quebrada, minha casa
Um salve pras minas, um salve pra rapaziada
Rappin Hood na área
Suburbano sangue bom
Sempre naquela humildade
Suburbano
Sujeito Homem........
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